O programa especial de renegociação de dívidas de consumidores, começa a segunda fase nesta segunda-feira (25) com leilão de descontos em um sistema desenvolvido pela B3, bolsa de valores brasileira. A iniciativa que vai até a próxima quarta-feira (27) chega após o programa renegociar R$ 13,2 bilhões na primeira fase.
Quem oferecer os maiores descontos receberá recursos do Fundo de Garantia de Operações (FGO). Com R$ 8 bilhões do Orçamento da União, o fundo vai cobrir eventuais calotes de quem aderir às renegociações e voltar a ficar inadimplente. Isso vai possibilitar que às empresas concedam abatimentos maiores no processo de renegociação.
O Ministério da Fazenda espera que o desconto corresponda a pelo menos 58% das dívidas, podendo ser superior a esse valor, de acordo com a atividade econômica. O credor que não obter recursos do FGO poderá participar do Desenrola, mas não receberá auxilio do Tesouro.
No último dia 13, o Ministério da Fazenda já tinha anunciado que 924 credores tinham aderido de forma voluntária ao programa, porém somente 709 participaram do processo de atualização das dívidas e ficaram aptos a participar da nova fase do programa.
As empresas credoras estão agrupadas nos segmentos de serviços financeiros; securitizadoras; varejo; energia; telecomunicações; água e saneamento; educação; micro e pequena empresa, educação.
Destinada à Faixa 1 do programa, a segunda fase do Desenrola tem o objetivo de beneficiar até 32,5 milhões de consumidores que estão com o nome negativado e que ganham até dois salários mínimos. Teoricamente só poderão ser renegociadas dívidas de até R$ 5 mil, que representam 98% dos contratos na plataforma e somam R$ 78,9 bilhões. Porém, se não houver adesão suficiente por parte da população, o limite de débitos individuais chega em R$ 20 mil, somando R$ 161,3 bilhões em valores cadastrados pelos credores na plataforma.
Do Portal Bahia Notícias/Foto: Reprodução Redes Sociais
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