No entanto, de acordo com a defesa do cantor, se pautar nessa decisão para sustentar o caso atual é uma manobra desleal. Isso porque, à época foram discutidos apenas os direitos patrimoniais da gravadora EMI SONGS, mas não os danos à imagem do autor.
Outro ponto abordado seria até onde podem ir as obras em paródias. Esta de Tiririca, em específico, seria ofensiva em vários pontos, segundo a defesa de Roberto Carlos, como, por exemplo, quando dá a entender que ele votou no candidato e que iria votar novamente. No entanto, o cantor jamais teria apoiado a candidatura de quem que seja, muito menos a do humorista.
Outra questão que teria incomodado bastante o Rei, foi o quão prejudicial a vinculação de Tiririca poderia ser. Isso porque o humorista estava envolto em grandes escândalos envolvendo crimes de elevado porte. Algumas até mesmo envolveriam os crimes de assédio sexual, desvio de verba pública, crime de falsidade ideológica, dentre outros. Diante disso, não restariam dúvidas dos porquês do artista não querer ter sua imagem relacionada à do então candidato. Em janeiro deste ano, o juízo determinou que as partes esclareçam quais provas pretendem ver produzidas no processo. Aqui é necessário informar o que se quer produzir e o motivo.
Do Portal Ailton Pimentel
Nenhum comentário:
Postar um comentário