A Fifa, por meio de seu presidente, Gianni Infantino, e da secretária-geral da entidade, Fatma Samoura, emitiu uma carta para pedir que os países participantes da Copa do Mundo "foquem no futebol". O texto é uma resposta aos protestos feitos pelas seleções acerca de questões referentes a direitos LGBTQIA+ e de trabalhadores imigrantes.
"Sabemos que o futebol não vive em um vácuo e estamos igualmente cientes de que existem muitos desafios e dificuldades de natureza política em todo o mundo. Mas, por favor, não deixem que o futebol seja arrastado para todas as batalhas ideológicas ou políticas que existem", diz a carta.
De acordo com a agência de notícias Reuters, o chefe de justiça econômica e social da Anistia Internacional, Steve Cockburn, criticou o presidente da Fifa.
"Se Gianni Infantino quer que o mundo 'foque no futebol', há uma solução simples: a Fifa pode finalmente começar a abordar as sérias questões de direitos humanos em vez de colocá-las para debaixo do tapete", apontou.
A Anistia vem pedindo à Fifa que indenize os trabalhadores imigrantes no Catar que teriam sofrido abusos de direitos humanos.
A Copa do Mundo do Catar começa no dia 20 de novembro.
Do Portal Bahia Notícias
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