A CPI instaurada para investigar o acidente aéreo que ocorreu com a delegação da Chapecoense, em 2016, foi encerrada hoje. A definição do Senado é de que 71 famílias serão indenizadas, mas com valor 10 vezes menor que o seguro do voo. O relatório final foi aprovado por unanimidade.
Em 2017, a resseguradora Tokio Marine criou um "fundo humanitário", com valor de US$ 15 milhões, aumentado para US$ 25 milhões na semana passada.
A empresa, contudo, propôs, nesta semana, um aumento para US$ 30 milhões, desde que as famílias desistam de todas as ações judiciais abertas no Brasil ou no exterior contra a Tokio Marine. De acordo com o GE, o acordo impossibilitaria futuros processos contra a empresa.
O valor do seguro do voo, feito pela aeronave LaMia, era de US$ 25 milhões à época da queda. Contudo, ele está abaixo do usado para voos deste tipo, que inicialmente é de US$ 300 milhões em caso de acidente aéreo.
A diminuição se deu porque a LaMia atrasou o pagamento do seguro, sendo proibida de voar. Na renegociação com a corretora AON, ficou acertado o valor de US$ 25 milhões, menos de 10% do anterior.
Ao todo, 71 pessoas morreram no acidente aéreo da Chape, que ocorreu em Medellín (COL), quando a equipe viajava para disputar a final da Copa Sul-Americana, contra o Atlético Nacional.
Em 2018, a investigação da Aeronáutica Civil da Colômbia confirmou que o combustível do avião era insuficiente para realizar o voo, o que causou a queda.
Do Portal Bahia Notícias
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