O "jogo de seis pontos" entre Juventude e Bahia terminou no 0 a 0. No Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul, neste sábado (30), o Esquadrão teve dificuldades para superar a marcação alta do adversário e criar chances de gol. Quando criou, porém, foi perigoso e, apesar de não ter feito uma partida com brilho, poderia ter saído com melhor resultado.
A polêmica do duelo ocorreu aos 15 minutos do primeiro tempo, quando Ronaldo ia abrindo o placar para o Esquadrão e o zagueiro do Ju impediu com a mão. Após consultar o VAR por um bom tempo, o árbitro Paulo Roberto Alves Júnior entendeu que era o braço de apoio, e não marcou pênalti.
O placar final mantém o Tricolor Baiano três pontos distante da zona de rebaixamento, que é encabeçada pelo adversário deste sábado.
O Bahia volta a campo no domingo que vem (7), na Arena Fonte Nova, às 18h15, para enfrentar o São Paulo, outro adversário direto na luta contra o rebaixamento.
TENSÃO DESDE O PRINCÍPIO
As coisas começaram tensas para o Bahia. Com pouco mais de um minuto de jogo, o juiz assinalou pênalti para o Juventude, após Renan Guedes subir com o braço aberto em cruzamento na área. O VAR revisou, no entanto, e entendeu que a bola bateu primeiro no braço do jogador do Jaconero.
Apesar de ter sido empurrado para a defesa durante os minutos iniciais, o Bahia teve, aos 15', sua grande chance. Ronaldo recebeu lançamento de Raí, ganhou do zagueiro na velocidade e do goleiro na dividida e, com o gol vazio, chutou em cima do adversário. Os jogadores do Bahia reclamaram de um toque na mão, mas, após checar o VAR, o árbitro deu apenas escanteio.
O Juventude voltou a assustar aos 22 minutos. Castilho tentou o gol olímpico e Danilo Fernandes se esticou todo para mandar a bola para longe.
A partida ficou mais equilibrada a partir deste ponto. Os dois times tiveram dificuldades para criar oportunidades. A última de maior perigo do primeiro tempo veio do lado tricolor. Aos 41 minutos, Raí encontrou espaço na entrada da área, cortou para a esquerda e finalizou colocado. A bola pegou no travessão e foi para fora.
Segundo tempo
A etapa final começou na mesma toada da inicial. Impondo pressão na saída de bola adversária, o Juventude teve o controle das ações. O Bahia tentava sair em bolas longas alçadas para Rodallega, que pouco conseguiu fazer.
Aos 13 minutos, Ricardo Bueno arrancou e chutou cruzado, da entrada da área, com perigo para a meta de Danilo Fernandes.
Aos 25', Wescley arriscou de esquerda da entrada da área e, de forma impressionante, a bola pega no travessão, em cima da linha, na trave direita e não entra.
O Bahia só veio aparecer aos 44 minutos. Gilberto cobrou falta da entrada da área e a bola passou com perigo à direita do gol adversário.
Pelo lado Jaconero, Wescley teve uma chance de ouro aos 46 minutos. Fernando Pacheco cruzou na medida para Wescley que, na entrada da pequena área, sozinho, não conseguiu finalizar.
Juventude: Marcelo Carné; Michel Macedo, Vitor Mendes, Rafael Forster e William Matheus; Dawhan, Jadson (Chico) e Guilherme Castilho (Wagner); Capixaba (Wescley), Sorriso (Fernando Pacheco) e Ricardo Bueno. Técnico: Jair Ventura.
Bahia: Danilo Fernandes; Renan Guedes, Conti, Luiz Otávio e Juninho Capixaba; Patrick, Jonas (Raniele), Raí (Maycon Douglas), Daniel (Gilberto) e Ronaldo (Isnaldo); Rodallega (Rodriguinho). Técnico: Guto Ferreira.
Do Portal Bahia Notícias/por Nuno Krause
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