Fora do trabalho ninguém segurava Tuca, mas, não caia. Mesmo tomando umas e outras sua bicicleta fazia voltas incríveis, mas não ia ao solo. Serrinhense de raiz, creio, nunca saiu da Serra para lugar algum. Tinha momentos, em alguns festas que frequentei e Tuca era garçom, que, para ser mais rápido no serviço dispensava a bandeja e vinha com o copo de uisque em mãos.
Nas comemorações dos meus 20 anos de casados com Ohara, no casarão, em 2013, contratei os serviços de Tuca (mais uma vez) e ele foi exemplar com sua vestimenta de garçom e a gravata borboleta. Já na madrugada da festa falei para ele: - Vamos tomar uma Tuca. - Não. Trabalhando não bebo, respondeu. Partiu, hoje, para outra esfera espiritual.
Do Portal Ailton Pimentel/Por: Tasso Franco
Nenhum comentário:
Postar um comentário