Com a prata de Rayssa Leal no skate street na madrugada desta segunda-feira (26) nos Jogos de Tóquio 2020 (confira aqui), o Nordeste contabiliza 50 medalhas olímpicas conquistadas por atletas da região. Nascida no Maranhão, a Fadinha, como a skatista é apelidada, é a 43ª nordestina a subir no pódio olímpico.
Além de ter feito história por se tratar de uma modalidade estreante no programa olímpico, Rayssa Leal ainda se tornou a atleta brasileira mais jovem a conquistar uma medalha em Olimpíadas. Ela subiu no pódio aos 13 anos, seis meses e 21 dias superando Rosângela Santos que foi bronze aos 17 anos no revezamento 4x100m do atletismo em Pequim 2008.
Já na história das Olimpíadas, a Fadinha é superada por outros atletas. O mais jovem medalhista é Dimitrios Loundras, que foi bronze na ginástica por equipes na primeira edição em 1896 aos 10 anos e 218 dias. Entre as mulheres, a italiana Luigina Giavotti ficou com a prata também na ginástica por equipes aos 11 anos e 301 dias, nos Jogos de 1928 em Amsterdã, na Holanda.
Além disso, devido aos poucos registros das primeiras edições do evento esportivo, o título olímpico no remo do francês Marcel Depaillé aos sete anos em 1900 não foi oficializado. Já a nadadora Elizabeth Verona, com 13 anos e 129 dias, foi campeã do revezamento 4x100m livre em Roma 1960. Porém, ela não teve a marca registrada, já que nadou apenas as eliminatórias e, na época, apenas as titulares aparecem como vencedoras no relatório oficial. Com isso, Marjorie Gestring, dos Estados Unidos, é a campeã olímpica mais nova da história ao ficar com o ouro nos saltos ornamentais em Berlim 1936. Se tivesse subido no lugar mais alto do pódio, a marca seria de Rayssa Leal.
Do Portal Bahia Notícias/por Ulisses Gama / Leandro Aragão
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