Foto: Reprodução / Aldo Matos - Acorda Cidade
A Polícia Civil da Bahia investiga se Geraldo Freitas Junior, que confessou matar colega de profissão, o médico Andrade Lopes Santana (relembre), teria usado o registro do Conselho Regional de Medicina (CRM) com nome de outra pessoa para atender pacientes na cidade de Santa Terezinha. A informação foi divulgada pelo coordenador de polícia da região, delegado Roberto Leal, nesta segunda-feira (14).
Em entrevista ao programa Bahia Meio Dia, da TV Subaé, o coordenador explicou que médicos estrangeiros recebem autorização do Ministério da Saúde apenas para trabalhar no serviço Mais Médicos. "Ele poderia trabalhar apenas nessa situação. Contudo, já há informações juntadas aos autos, de que ele, usando o CRM de outro médico, exerceu funções na cidade de Santa Terezinha. Nós estamos aprofundando as investigações e inclusive vamos ouvir o médico titular do CRM, para que ele esclareça mais sobre essa situação do médico investigado”, explicou.
Ainda de acordo com Roberto Leal, até o momento a polícia não sabe dizer qual teria sido a motivação do crime e que a investigação não descarta a participação de outras pessoas no crime. "Várias pessoas ainda serão ouvidas. A Polícia Civil não acreditou na versão apresentada pelo investigado. Nos fatos narrados há muitas inconsistências principalmente em relação a esse planejamento citado por ele entre Andrade e Alan, que poderiam estar planejando a sua morte", disse.
Outro ponto que vem sendo investigado é se havia ou não algum tipo de dívida em relação aos dois. "Vamos ver se havia algum tipo de problema em função dessa situação, do médico investigado não possuir o CRM, então tudo isso a gente vai investigar, inclusive se o médico investigado estaria usando em algum momento o CRM tanto do médico que foi testemunha, bem como de Andrade", acrescentou.
Do Portal Bahia Notícias
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