Mas, fora da UPB, os dois partidos travam uma batalha pelo comando da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). Se o acordo feito pelo governador Rui Costa (PT) com as siglas fosse seguido à risca, o PSD deveria assumir em 2021 a presidência da Casa, por meio do deputado estadual Adolfo Menezes. Mas João Leão alega não ter selado trato algum e quer a reeleição de Nelson Leal ou de outro nome do PP para o cargo.
Questionado se o PP deixaria o caminho livre para cumprimento do acordo caso a legenda recebesse apoio do PSD para UPB, Lima defendeu que não haja influência mútua nos processos. Na avaliação dele, é preciso cautela.
“A gente tem mostrado nossa plataforma para a UPB, e essas coisas que são da esfera maior, que envolve governador, vice-governador e senadores, a gente respeita o tempo, o período adequado que eles precisam ter nessa negociação para que tenha o mínimo de influência possível da eleição da UPB com a eleição da Assembleia”, explicou.
Para ele, no entanto, não é fácil dissociar as duas coisas. “A gente sabe que vão ter tratativas, num determinado momento, que vão envolver as duas casas. E, num momento possível em que for decidido envolvimento da eleição da UPB na eleição na Assembleia, a gente também tem que emitir a própria opinião”, disse.
“Nesse processo, vai se estudar a viabilidade de cada candidato. Até porque não se pode fazer a construção dentro do partido e, numa reta final como essa de disputa, chegar e desorganizar a estrutura partidária sem necessidade nenhuma. O candidato que conseguir viabilidade maior a gente tem que seguir junto com ele.”
Se ele acha possível haver unidade dentro do PP, quando o assunto é ser candidato único na UPB, com apoio de maciço dos prefeitos e siglas, as possibilidades diminuem. Mas o atual presidente da entidade, Eures Ribeiro (PSD), vai tentar articular isso.
“No momento como esse, que se renova o mandato, acho difícil ter uma chapa única. Nesse começo, as disputas tendem a se acirrar um pouco mais. Se houver uma chapa única seria o ideal. Mas, se não houve o acordo, a ideia é continuar com a candidatura até o final”, relatou.
Mas o atual presidente da entidade, Eures Ribeiro (PSD), vai tentar articular a unidade. “A tendência e a vontade dele, pelo que percebi da conversa que tive com ele, é fazer uma composição e não haver disputa. Ele concorda com uma chapa que seja mista, que possa contemplar prefeitos que representem cada região, que traga esse sentimento de oposição e situação.” Segundo Lima, Eures vai fazer reunião com todos os pré-candidatos, atualmente 10, para ter chegar um único nome ou afunilar as opções.
Do Portal Ailton Pimentel/Foto: Adryano Ferreira / ASCOM
Nenhum comentário:
Postar um comentário