A Câmara de Patrimônio do Conselho Estadual de Cultura aprovou por unanimidade o parecer do registro especial da Procissão do Fogaréu. Há mais de oito décadas a manifestação religiosa reforça os laços de fé, tradição e cultura. O Fogaréu surgiu em 1930, através do Padre Carlos Ribeiro na cidade de Serrinha, Território do Sisal.
Produzindo um efeito visual com tochas e velas acesas, a procissão retrata a prisão de Jesus no Monte das Oliveiras ao ser encontrado pelas tropas romanas. Representando este mesmo ato, fiéis católicos, turistas e demais pessoas seguem pelas ruas da cidade entoando cânticos e rezas. O percurso tem 5Km, partindo da catedral, seguindo até a subida da colina nos arredores da cidade, até chegar à imagem de Senhora Sant'Anna.
Estiveram presentes na reunião, o presidente da Câmara de Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico Natural, Edvaldo (Zulu Araújo), Suely Melo, titular de segmentos culturais, Nide Nobre, representante da Secretaria Estadual de Educação, Fabíola Mansur, representante da Assembleia Legislativa da Bahia - ALBA, conselheiro Luciano Rocha do território do Recôncavo e Matheus Rocha. O parecer de autoria da Conselheira Ana Vaneska ainda passará pela apreciação na plenária do dia 27 de maio.
O CEC é responsável ainda por deliberar tecnicamente sobre processos de tombamento, registro e salvaguarda de bens materiais e imateriais do Estado, a partir de dossiês preparados previamente pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia, autarquia vinculada à Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult). Se aprovados no CEC, os processos são encaminhados para a governadoria e em seguida para sanção do governador.
Do Portal CS
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