Foto: Getty Images
O projeto do novo Mundial de Clubes foi anunciado oficialmente pela Fifa, nesta sexta-feira (15). Marcada para 2021, a competição será disputada a cada quatro anos, por 24 times, entre junho e julho.
Após reclamação da Uefa, serão apenas oito clubes europeus, antes previsto para contar com 12. Seis equipes representarão a América do Sul, e as demais foram divididas para os outros continentes. A Fifa deixou livre para que cada confederação defina os critérios de classificação.
A Conmebol, inicialmente, deseja oferecer quatro dos seis lugares no torneio aos quatro campeões da Libertadores entre 2017 e 2020. Desta forma, o Grêmio, vencedor em 2017, e o River Plate, que triunfou em 2018, já teriam vaga garantida. As duas vagas restantes ficariam com dois campeões da Copa Sul-Americana. Para chegar a estes dois clubes, os quatro vencedores do torneio disputariam entre si. A princípio, o campeão de 2017 enfrentaria o de 2020, e o de 2018 decidiria contra o de 2019. As partidas seriam realizadas em jogos únicos e em campo neutro. Vale lembrar que o Athletico Paranaense conquistou a taça em 2018.
Já na Europa, há uma ameaça de boicote. O novo formato deixou insatisfeitos os principais clubes do continente. A Associação de Clubes Europeus (ECA, em inglês) afirmou que irá boicotar o torneio por ser "frontalmente contra a aprovação" e que "nenhum membro do ECA irá disputar".
De acordo com o GloboEsporte.com, o documento está assinado por representantes de 15 dos maiores clubes da Europa, incluindo Juventus, Real Madrid, Ajax, PSG, Barcelona, Bayern de Munique, Manchester United e Benfica.
"Houve muitas discussões construtivas, com o presidente da Uefa. Estamos avançando nesse assunto. Temos a responsabilidade de tomar decisões, e tomamos a decisão, e nas próximas semanas essas discussões vão dar frutos. Hoje há clubes que representam mais do que uma cidade, um país. Há clubes que são internacionais, têm fãs por todos os lados. Será importante para eles tentar ser campeões mundiais", afirmou Gianni Infantino, presidente da Fifa, segundo o GloboEsporte.com.
A competição substitui o antigo torneio e a Copa das Confederações. Ambos eram considerados fracasso de público, crítica e qualidade técnica.
Vale lembrar que as edições do Mundial de 2019 e 2020 ainda serão disputadas com sete clubes.
Do Portal Bahia Notícias
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