O número de mortos pelo rompimento da barragem de resíduos de mineração da Vale em Brumadinho, Minas Gerais, aumentou para 157, enquanto outras 182 pessoas ainda continuam desaparecidas, de acordo com o último balanço divulgado pela Defesa Civil nesta quinta-feira (7), quase duas semanas após o desastre.
As equipes de resgate continuam trabalhando no mar de lama que se converteram os 290 hectares destruídos pela violenta tsunami de 13 milhões de metros cúbicos de rejeitos de mineração que assolou Brumadinho em 25 de janeiro.
Com a lama cada vez mais endurecida e inacessível, os bombeiros usaram equipamentos de geolocalização, além de 11 escavadeiras, cinco máquinas anfíbias e seis caminhões para tentar localizar os corpos que seguem sepultados sob o barro.
As equipes de resgate - entre os quais continuam quase 300 bombeiros - também tiveram que luta contra a chuva dos últimos dias, que nesta quinta limitou o voo dos helicópteros.
Nesta quinta-feira, as tarefas de busca se centraram especialmente na área administrativa, na zona de descanso e na fábrica.
No último balanço de quarta-feira, o número de mortos superava os 150.
A maior parte dos mortos e desaparecidos trabalhava na mina Córrego do Feijão e foram surpreendidos pela onda de lama quando almoçavam no refeitório da empresa, uma das primeiras estruturas alcançadas pelo desastre.
Do Portal EM
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