Políticos com influência nos partidos e no Senado perderam espaço e não conseguiram a reeleição. Nomes como Roberto Requião (MDB-PR), Lindberg Farias (PT-RJ), Eduardo Suplicy (PT-SP), Cristovam Buarque (PPS-DF), Magno Malta (PR-ES), Eunício Oliveira (MDB-CE), Cesar Maia (DEM-RJ) e Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) não figuraram entre os dois mais votados dos estados pelos quais se candidataram.
Vice-presidente dos ‘sonhos’ de Jair Bolsonaro (PSL), Magno Malta não foi reeleito no Espírito Santo e deixará em dezembro o cargo que ocupa desde 2003. Os escolhidos para representar o estado foram Fabiano Contarato (Rede) e Marcos do Val (PPS).
Presidente e primeiro vice-presidente do Senado também não foram reeleitos. Eunício Oliveira, que ocupa o principal cargo na Casa, foi apenas o terceiro colocado no Ceará. O estado elegeu Cid Gomes (PDT-CE), irmão do presidenciável Ciro Gomes, e Eduardo Girão (Pros-CE) como representantes. Na Paraíba, Cássio Cunha Lima, substituto de Eunício, ficou na quarta posição.
No Rio de Janeiro, dois figurões não foram reeleitos e viram Flavio Bolsonaro, filho do presidenciável Jair Bolsonaro, ser o mais votado, com 31%. Lindberg terminou na quarta posição, bem longe dos dois primeiros. Cesar Maia (DEM-RJ), pai do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, foi o terceiro. O ex-prefeito do Rio de Janeiro disputou voto a voto com Arolde de Oliveira (PSD), mas perdeu.
Senador desde 2011, Requião teve cerca de 15% dos votos e terminou atrás do Professor Oriovisto Guimarães (Podemos-PR) e de Flavio Arns (Rede-PR); Suplicy teve menos votos que nomes como Major Olimpio (PSL-SP) e Mara Gabrilli (PSDB-SP); Leila do Vôlei (PSB-DF) e Izalci Lucas (PSDB-DF) foram os eleitos no Distrito Federal, enquanto Cristovam terminou em terceiro.
Por outro lado, senadores com influência na Casa mantiveram os cargos. Foi o caso, por exemplo, de Paulo Paim (PT-RS). O petista foi o segundo mais votado no Rio Grande do Sul, atrás apenas de Luís Carlos Heinze (PP-RS). Em Minas Gerais, foram eleitos dois senadores que nunca haviam ocupado o cargo antes. Rodrigo Pacheco (DEM) e Carlos Viana (PHS) substituirão Aécio Neves (PSDB) e Zezé Perrella (MDB).
A ex-presidente Dilma Rousseff (PT), ficou em quarto lugar na disputa pelas duas vagas do Senado em Minas. Líder das pesquisas, Dilma foi na leva do governador Fernando Pimentel (PT), que não conseguiu se reeleger. (Com informações do Estado de Minas).
Do Portal Interior da Bahia
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