A Polícia Federal (PF) de Campos, no norte do Rio de Janeiro, prendeu o ex-governador do Estado Anthony Garotinho e sua esposa, Rosinha Garotinho, em operação deflagrada na manhã desta quarta-feira (22).
O casal é acusado de integrar uma organização criminosa que arrecadava recursos de forma ilícita para financiar campanhas eleitorais.
Garotinho e Rosinha estão na Superintendência da Polícia Federal em Campos. Outro alvo da operação é o ex-secretário de governo de Rosinha Fábio Bastos.
O presidente nacional do PR, ex-ministro dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues, tem um mandado de prisão contra ele. Segundo a investigação da PF, ele intermediou o repasse à campanha de Garotinho em 2014.
Rosinha e Garotinho são acusados de corrupção passiva, extorsão, lavagem de dinheiro e pelo crime eleitoral de omitir doações nas prestações de contas.
Segundo o Ministério Público Eleitoral, a organização criminosa ainda está ativa, intimidando testemunhas e tentando obstruir as investigações.
Delação
O diretor de Relações Institucionais da JBS Ricardo Saud afirmou à PF que repassou R$ 2,6 milhões à campanha de Garotinho em 2014, via caixa 2.
O dinheiro seria parte de um montante de R$ 20 milhões que a empresa usaria para comprar apoio do PR ao PT nas eleições daquele ano.
Operação Chequinho
Réu na Operação Chequinho, Garotinho chegou a ir ser preso no dia 16 de novembro do ano passado por fraudes. A PF investiga o uso do programa social Cheque Cidadão para a compra de votos na cidade de Campos dos Goytacazes, no norte do Estado do Rio.
No início de junho, o Ministério Público (MP) pediu a prisão do ex-governador, após a testemunha-chave da Operação Chequinho, Elizabeth Gonçalves dos Santos, denunciar à PF ter sofrido ameaças.
Do Portal Interior da Bahia, com informações de Diário do Poder
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