A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quinta-feira (29), a segunda fase da Operação Costa do Cacau, que visa desarticular uma organização criminosa acusada de lavar dinheiro originário do tráfico de drogas na região sul da Bahia.
A PF estima que o patrimônio acumulado pela organização criminosa atinja quase R$ 2 milhões. Cerca de 60 policiais, entre federais e militares, cumprem nove mandados de prisão preventiva, oito de busca e apreensão e cinco de sequestro de imóveis nos municípios de Itabuna, Ubatã, Camamú, Ubaitaba, Maraú, Santo Antônio de Jesus, na Bahia, e Campo Largo, no Paraná.
Segundo a PF, as investigações começaram em abril de 2016, com a apreensão de quase 50 kg de cocaína, que eram transportados do estado de Rondônia para o município de Ubatã.
Ao longo da apuração do caso, mais 11 quilos de cocaína foram apreendidos e cinco pessoas foram presas, entre elas, o dono da droga e líder da organização criminosa, que, segundo a PF, continuou a traficar de dentro do presídio, com auxílio da sua esposa e do filho, que estavam soltos.
A segunda fase da operação tem como objetivo a prisão dos integrantes remanescentes da organização criminosa e a sua descapitalização, com o sequestro e apreensão de valores e bens adquiridos com o comércio ilegal de entorpecentes.
Dentre esses bens está uma fazenda de gado, utilizada para lavar o dinheiro de origem ilícita. Os investigados responderão pelos crimes de tráfico interestadual de drogas, organização criminosa e lavagem de dinheiro, cujas penas, somadas, podem ultrapassar os 33 anos de reclusão.
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