Logo após a divulgação de reportagem sobre
gravação em que o presidente Michel Temer dá aval à compra do silêncio do
ex-deputado Eduardo Cunha, a oposição comemorou o que considera um golpe
certeiro no governo, defendeu o impeachment e mirou na necessidade da
realização de eleições diretas, enquanto até mesmo um aliado defendia a
renúncia de Temer.
O senador Lindbergh Farias (PT-RJ), nos primeiros
minutos após a divulgação da reportagem, anunciou no plenário do Senado que a
bancada de seu partido se reuniria para definir os termos de um pedido de
impeachment. Paralelamente, na Câmara, o deputado Alessandro Molon (Rede-RJ)
protocolava na Secretaria-Geral da Câmara um novo pedido de impeachment de
Temer.
Pouco depois, a oposição na Câmara reunia-se na liderança do PDT
para discutir os próximos passos. Em nota, os partidos PDT, PT, PCdoB,
PSOL, Rede e PSB, este último integrante da base do governo, defenderam a
renúncia ou o afastamento de Temer e a realização de “diretas já”. “Neste
sentido, estamos empenhados no Congresso, junto ao STF (Supremo Tribunal
Federal) e ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para que sejam tomadas todas as
urgentes medidas nessa direção”, afirma o documento.
Do Portal NS/Foto: Marcos Corrêa/PR/Fonte:Reuters
Nenhum comentário:
Postar um comentário