A Polícia Federal foi ao Tribunal Superior
Eleitoral nesta quinta-feira (18) cumprir mandados de busca. A intenção é
encontrar documentos que possam servir de prova contra o procurador da
República Ângelo Goulart Villela, que trabalha na Corte Eleitoral, e que foi
preso pela corporação pela manhã.
A defesa dele não foi localizada. As
informações são do G1, em Brasília. De acordo com a página do TSE na
internet, Villela é “membro auxiliar” na Procuradoria-Geral Eleitoral. Pelo
regimento, o procurador auxiliar é “aquele que, em razão da necessidade de
serviço, poderá ser designado pelo procurador-geral Eleitoral, dentre os
membros do Ministério Público Federal, para oficiar perante os tribunais
regionais eleitorais”.
A operação teria tido início após a delação do dono
do frigorífico JBS, Joesley Batista, que entregou à Procuradoria-Geral da
República (PGR) uma gravação do senador Aécio Neves pedindo a ele R$ 2 milhões.
No áudio, com duração de cerca de 30 minutos, o presidente nacional do PSDB
justifica o pedido dizendo que precisava da quantia para pagar sua defesa na
Lava Jato. A informação foi divulgada pelo jornal “O Globo” na quarta-feira
(17).
Do Portal NS/Foto: Reprodução/JN
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