Foto: Reprodução / UOL
Relator do processo que analisa a suposta quebra de decoro parlamentar de Jean Wyllys (PSOL-RJ), Ricardo Izar (PP-SP) sugeriu em seu relatório que o deputado seja suspenso por 120 dias.
O processo se refere à votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff, quando Wyllys cuspiu na cara do colega Jair Bolsonaro (PSC-RJ). Em seu voto, Izar defende que o parlamentar do PSOL deve sofrer “severa reprimenda [...] tendo em vista o alto grau de reprovabilidade da conduta perpetrada”.
Segundo a Folha de S. Paulo, o relator avalia que, ainda assim, por haver provas "da existência de reiterada provocação levada a efeito por alguns parlamentares em face do representado [Wyllys]", a suspensão deveria diminuir de seis para quatro meses. "É tão absurdo, na hora em que o Congresso está caindo de podre, que o Ricardo Izar peça a suspensão do meu mandato que eu chego a encarar como um elogio", rebateu Wyllys, ao saber do relatório.
Para o acusado, Izar ignorou o seu depoimento, o das testemunhas e até um laudo da Polícia Civil, que teria mostrado que o vídeo utilizado nos autos é fraudulento. “Todo o processo, portanto, é movido em cima de uma fraude, de uma mentira", concluiu.
Do Portal Bahia Notícias
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