Independente da apresentação, o Esquadrão fez a sua obrigação, venceu por 1 a 0, somou seu terceiro triunfo como visitante no campeonato, atuando no Serra Doura, quase uma "segunda casa", resultado que coloca o Tricolor no G-4 ainda em caráter provisório, sendo obrigado a aguardar os confrontos de Náutico e Avaí neste sábado e secar ambos para se firmar entre os quatro primeiros ao término da 34ª rodada.
Em um primeiro tempo de poucas emoções e pobre tecnicamente, a bola parada fez a diferença com Juninho aos 6 minutos cobrando falta ensaiada por baixo da barreira no canto do goleiro e abrindo o placar para o tricolor. Diga-se, o volante, que na minha opinião é o jogador de maior destaque e mais presente do time nessa Série B e na temporada 2016, além do gol que deu o triunfo parcial por 1 a 0 na primeira etapa, ainda cavou a expulsão do zagueiro Guilherme Teixeira, deixando as coisas mais "fáceis" para o Esquadrão.
O Bahia foi melhor, ou diria "menos pior", nos primeiros 45 minutos, o que não foi uma surpresa pela necessidade. Conseguiu ser um time organizado, principalmente no setor defensivo, contudo, errou muitos passes, se acomodou com o gol e abriu mão de atacar, por sorte o inofensivo Vila Nova também não ameaçou o goleiro Muriel.
Uma palavra resume bem o cenário do segundo tempo para o torcedor tricolor: SOFRIMENTO. Com um jogador a mais e vencendo por 1 a 0, qualquer treinador que se preze cobraria do time mais empenho e motivação para matar logo a zorra do jogo. Não foi isso que vimos e nem era o que esperávamos de Guto Ferreira, um treinador frouxo e medroso que passa acomodação para os jogadores quando a equipe está à frente do placar mesmo por uma diferença mínima de um gol.
A etapa final, diferente da primeira, foi mais aberta e apresentou lances de perigo, o Vila Nova mesmo com 10 homens criou inúmeras oportunidades, pressionou e sufocou do primeiro ao último minuto, perdeu gols incríveis e a chance de sair de campo com 1 ou até mesmo os 3 pontos.
O Bahia, por sua vez, apático e sonolento, com três volantes em campo e a cara do treinador, frouxo e medroso, jogando um futebol medonho e se aproveitando da sua SORTE e da falta de SORTE do adversário para agarrar os 3 pontos essenciais e contabilizados pelo torcedor tricolor que sofreu os 45 minutos sem pausa, principalmente com a expulsão do lateral Moisés que deixou a soma dentro de campo empatado em 10x10, mas no fim saiu aliviado e comemorando o triunfo IMPORTANTÍSSIMO que coloca o Esquadrão novamente dentro no G-4, mais precisamente em 3º com 56 pontos, ainda provisoriamente, contudo, mantém o sonho do retorno à Série A mais vivo do que nunca e o acesso mais maduro, agora virando suas atenções para o Sampaio Corrêa, terça (8), na Arena Fonte Nova.
Do Portal Futebol Bahiano
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