O presidente do PSD, Gilberto Kassab, liberou nesta quarta-feira a bancada do partido para votar como quiser neste domingo, quando a Câmara dos Deputados decide se aceita o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.
Interlocutores do ministro das Cidades afirmam que ele optou por liberar os parlamentares dada a maioria contra Dilma no partido. Dos 38 votos da bancada, 31 devem ser contrários à presidente. O líder da bancada está, portanto, livre para encaminhar voto pró-impeachment. É o que deve ocorrer: o comando do PSD na Câmara é de Rogério Rosso (DF), que presidiu a Comissão Especial do Impeachment e votou pela admissibilidade da denúncia.
Aos parlamentares da sigla, de acordo com políticos presentes à reunião, Kassab pediu que "pensem bem porque a decisão é importante para o país". Como não foi fechada questão em torno do tema, não haverá punição a nenhum dos dois grupos. Os votos em apoio a Dilma virão da Bahia (a sigla no Estado foi fundada com ajuda do ministro petista Jaques Wagner e ocupa cargos no governo local) e dos deputados Domingos Neto (CE) e Fabio Mitidieri (SE).
Kassab ainda não definiu se permanece no governo. Ele deu sinais de que poderá ceder à pressão da bancada para deixar o cargo, majoritariamente contra o governo, mas não decidiu quando. Ele pondera à cúpula do partido que teria de fazer o movimento com respeito à presidente - o PSD foi o primeiro partido a declarar apoio à reeleição de Dilma e hoje ocupa a pasta que sempre desejou. O ministro quer aguardar a votação do impeachment no domingo.
Do Portal Interior da Bahia/Fonte:UOL
Nenhum comentário:
Postar um comentário