Mesmo com o aumento, nas últimas semanas, das denúncias contra o ex-presidente Lula, pesquisa Datafolha divulgada nesta segunda-feira (29) não mostrou significativo crescimento da rejeição do eleitorado: 49% afirmaram não votar em Lula de jeito nenhum. Em novembro o percentual era de 47% e, em dezembro, de 48%. O senador tucano Aécio Neves aparece em segundo em rejeição, com 23%.
Por outro lado, a oposição não registra ganhos com a rejeição a Lula. Se a eleição à Presidência fosse hoje, em qualquer cenário - com Aécio Neves, Geraldo Alckmin ou José Serra como candidato do PSDB - Lula iria ao segundo turno pelo PT com 20% das intenções de voto, em média.
De acordo com a Folha de S. Paulo, a pesquisa indica que a "crise de representação", nas palavras do diretor de pesquisas do Datafolha, Alessandro Janoni, é um fenômeno em crescimento.
"Pode ser um copo meio cheio ou meio vazio, dependendo do ponto de vista do observador", diz Janoni.
"O mensalão foi um exemplo da capacidade de recuperação. A taxa de rejeição dele é alta hoje, mas ainda há um contingente grande (37%) que o considera o melhor presidente que o país já teve e uma percepção do eleitor de que haverá melhoras na economia", afirma Janoni.
Do Portal CS
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