O Vaticano afirmou, em resposta a questionamento formal de um bispo espanhol, que pessoas transgênero não podem ser padrinhos ou madrinhas em batizados. O “comportamento transexual revela de maneira pública uma atitude oposta à exigência moral de resolver o próprio problema de identidade sexual segundo a verdade do próprio sexo”, disse a Santa Sé, para complementar: “Por isso, essa pessoa não possui o requisito de levar uma vida conforma a fé e às exigências da posição de padrinho, não podendo, portanto, ser admitido nem ao posto de madrinha ou padrinho”.
De acordo com informações do jornal O Globo, o comunicado ainda diz que a proibição não é vista como discriminação, “somente o reconhecimento de uma objetiva falta dos requisitos que, por sua natureza, são necessários para assumir a responsabilidade eclesial de ser padrinho”. O bispo que solicitou a informação, Rafael Zornoza, da diocese de Cádiz e Ceuta, explicou que o questionamento foi feito após dúvidas manifestadas por fiéis.
Zornoza já esperava resposta semelhante e salientou que o papa Francisco “afirmou em vários ocasiões que esta conduta é contrária à natureza do homem”. Zornoza ainda disse que “a Igreja acolhe a todas as pessoas com caridade, querendo ajudar a cada um em sua situação com terna misericórdia, mas sem negar a verdade que prega, que a todos propõe como um caminho de fé para ser aceito livremente”.
Do Portal NS
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