A conclusão preliminar do Departamento de Polícia Técnica (DPT) aponta que não há indício de execução na ação policial que culminou com 12 pessoas mortas e seis feridas na comunidade de Vila Moisés, no Cabula, em Salvador, no dia 6 de fevereiro deste ano.
O DPT chegou à conclusão após realizar a reconstituição da ação policial, na noite de quarta-feira (27). O trabalho durou nove horas e foi comandado pelos peritos criminais do DPT Isaac Queirós e José Carlos Montenegro, que não encontraram indícios de execução. “A gente não vê, até agora, nenhum indício. Tanto os sobreviventes como os policiais relatam o confronto”, disse Queirós em entrevista ao Correio da Bahia.
Os peritos produziram no local as mesmas condições relatadas nos depoimentos. De acordo com a polícia, o objetivo da reconstituição é esclarecer todos os fatos em torno da ação policial ocorrida na localidade de Vila Moisés.
Ainda segundo a polícia, o Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), responsável pela investigação, acompanhou o trabalho do DPT.
Cerca de 70 policiais atuaram na reconstituição e uma delegacia móvel deu apoio à ação. O resultado da reconstituição será incluído no inquérito do DHPP sobre o caso, que deve ser concluído até hoje (29), de acordo com prazo estipulado pelo Poder Judiciário.
Redação Notícias de Santaluz
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