A mãe de um dos detentos que foi feita refém durante rebelião no conjunto penal de Feira de Cidade afirma que temeu pela vida do filho.
O motim que começou no domingo (24) e foi encerrado na manhã desta segunda-feira (25) deixou nove presos mortos e outros quatro feridos. “Nós vendo o povo morrendo [sic]. Tiro rolando, facada. Fiquei com medo”, lembra a mãe de um dos presos, que prefere não se identificar. Durante a rebelião, familiares dos detentos que estavam no horário de visita não puderam deixar a unidade. Eles foram liberados após mais de 18 horas de negociação com a polícia.
Segundo o secretário de Administração Penitenciária e Ressocialização da Bahia (Seap), Nestor Duarte, alguns presos que se envolveram na rebelião deverão ser transferidos para outros presídios da Bahia. “A Polícia Civil está ouvindo as pessoas ainda, fazendo o inquérito, o pessoal de Assistência Social está fazendo trabalho com as mães que viram essa barbárie. Vamos ter reuniões para discutir a situação do presídio. Mas vamos ter que fazer algumas transferências, é até recomendável. Alguns presos também iriam para outra parte dentro do próprio presídio. Mas isso é uma coisa que depende de identificação e também de solicitação ao judiciário. Vamos ver isso a partir de amanhã [terça-feira]“, disse o secretário ao G1. Na manhã desta segunda-feira, a polícia realizou uma perícia e vistorias nas dependências da unidade prisional.
Segundo o delegado João Uzzum, coordenador de Polícia Civil de Feira de Santana, a polícia está apurando as responsabilidades pelos crimes. “O ingresso das armas vai ser apurado, assim como a autoria e motivação das mortes”, afirma Uzzum. Segundo as autoridades, o motivo da rebelião seria a disputa entre facções rivais.
Do G1 BA com informações da TV Subaé
Matéria extraída do Portal NS
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