Os funcionários terceirizados do governo baiano contratados principalmente pelas empresas ASSEMP e DELTA, em especial no interior do estado, pedem socorro ao governado Jaques Wagner.
Não é a primeira vez que as empresas promovem atrasos de salário, numa busca prática pela internet pode-se visualizar outros casos de outras épocas. A incógnita fica por parte de o por quê de o governo do estado estar sempre renovando o contrato com as mesmas.
Os terceirizados estão lotados na sua grande maioria em escolas estaduais em todo o interior e estão desde dezembro sem receber seus vencimentos integrais, bem como tíquetes alimentação e ou transporte. Só no interior aproximadamente quatro mil pais e mães de família estão nesta situação.
Na região do sisal os terceirizados estarão se reunindo durante esta semana para discutirem os atrasos e propuser uma greve até que o governo do estado e as empresas contratadas efetuem os pagamentos.
No último dia 14 de março um acordo no Ministério Público do Trabalho (MPT), sede Corredor da Vitória, Salvador, entre a Secretaria Estadual de Educação e a ASSEMP (Gestão Empresarial Ltda), com participação do SINDLIMP, sindicato que representa a maior parte dos servidores em questão (limpeza, portaria e cantinas), ficou acordado a data limite de 25 de março (última terça) para a quitação das pendências. O valor a ser repassado pelo governo do estado seria de mais de R$ 4 milhões, o que não aconteceu.
Diante o descumprimento do TAC (Termo de ajuste de conduta) junto ao MPT, os servidores terceirizados ficaram isolados quanto a informações, pois, as DIREC’s, as empresas e mesmo o sindicato não prestam qualquer esclarecimento. Os telefonemas feitos pelos servidores em busca de informações, quando atendidos e abordado o referido assunto, são pronta e misteriosamente interrompidos pelas partes devedoras e ou representante.
O MPT também não se pronunciou sobre o descumprimento do TAC.
Por não ter mais a quem apelar uma vez de mesmo um acordo feito na justiça do trabalho ter sido descumprido, os terceirizados da região do sisal, além da greve, discutirão uma marcha até a sede do governo e ou residência oficial do governador para cobrar a resolução do problema.
O espaço está aberto a manifestações das demais partes.
Redação * foto: Arquivo Calila Noticias
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