Foto: Felipe Oliveira (arquivo) |
O ministério Público Federal instaurou um inquérito para investigar a venda do meia Gabriel do Bahia para o Flamengo, em janeiro deste ano.
A investigação irá apurar possíveis irregularidades cometidas na gestão do então presidente, Marcelo Guimarães Filho, destituído do cargo por uma intervenção judicial. Segundo reportagem do A Tarde, informações extraoficiais divulgadas à época - não confirmadas pelo Bahia -, Gabriel teria tido 50% dos seus direitos econômicos negociados por R$ 5,9 milhões. Outros 30% teriam ficado sob a posse do empresário Carlos Leite. O Bahia teria mantido 20%.
O MPF investiga se houve sonegação fiscal e lavagem de dinheiro (entre outros crimes fiscais) cometidos na venda do jogador, a mais alta na administração de Marcelo Filho. De acordo com a reportagem, o dinheiro da venda do jogador foi paga pelo Flamengo em parcelas. "Não foi uma venda à vista, foi realmente parcelada. Mas já pagamos tudo que devíamos ao Bahia. Só não me lembro dos valores", disse o presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Melo.
Apesar da garantia de Bandeira, a empresa de auditoria Performance, contratada pela direção interventora do Bahia, ainda não encontrou nenhum indício de que este dinheiro tenha sido depositado nas contas do clube. "Ainda estamos no aguardo do relatório da auditoria. Não posso confirmar nem negar qualquer informação antes de o relatório ficar pronto", disse o interventor Carlos Rátis. O relatório final da auditoria deve ser anexado à investigação do MPF antes do dia 9 de setembro, quando será finalizada a intervenção, com o ato de posse do novo presidente do Bahia.
Do Blog Ferraz e o Povo
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