Não bastasse o desaparecimento do Santos, Fluminense, Real e tantos outros clubes do cenário futebolístico de Serrinha, aos poucos Independente da Cidade Nova, Bahia da Rodagem e Cruzeiro também estão se ausentando das competições e apagando suas brilhantes histórias.
Talvez por falta de bons administradores ou vaidades pessoais, estes times nem sequer um baba promovem mais e seus campos estão totalmente abandonados, como é o caso do campo do Bahia que já serviu para revelar muitos talentos para o futebol.
Hoje, os torcedores destes clubes ficaram sem opção para torcer e, totalmente, desmotivados, inclusive se ausentando dos eventos esportivos.
Não é admissível bairros populosos como Cidade Nova, Cruzeiro e Rodagem ficarem fora de competições importantes como é o Super Campeonato Serrinhense deste ano, o primeiro na história do futebol de Serrinha a ser realizado entre zona urbana e zona rural, mostrando que hoje a administração do esporte local tem uma nova cara e com perspectivas positivas para o futuro.
O mais correto é que estas pessoas que estão dirigindo estes clubes entendam que estão sendo nocivas para suas comunidades e entreguem os cargos para quem realmente quer tocar o futebol e o esporte para frente, pois em uma cidade com alto índice de homicídios, uso de drogas e bebidas alcoólicas não se pode ficar de braços cruzados e omisso achado que a responsabilidade é sempre dos outros e especialmente do poder público.
Chega de ser covarde e transferir responsabilidade. O povo destas comunidades também tem que exigir atitude e transparência nestas administrações e colocar pessoas comprometidas com a causa no comando das equipes.
Os clubes não são particularidades dos dirigentes, são patrimônios das comunidades e é preciso que sejam convocadas reuniões urgentes para discutir tais omissões. Os torcedores do Cruzeiro, Cidade Nova e Rodagem precisam voltar a sorrir e lotar as praças esportivas com suas vibrações contagiantes.
Por Cival Anjos
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