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quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Retirolândia: Paciente tem tratamento interrompido por Hospital de São Paulo


Viajar para São Paulo virou rotina na vida Alex Araujo, de Retirolândia, que desde o inicio de 2011 iniciou uma busca para tratamento de uma infecção em sua perna esquerda, contraída após possíveis equívocos em implante de uma endoprótese em seu joelho.

O implante foi colocada para substituir as articulações do joelho que foi removida. Depois de ter o diagnóstico de amputação da perna, por médicos de Salvador, ele decidiu ir para São Paulo, lutar por um tratamento adequado, que pudesse evitar a perca de um membro de seu corpo.

Já em São Paulo, após ter o tratamento negado por alguns hospitais, inclusive o Hospital das Clínicas o maior hospital público do Brasil, Alex decidiu cobrar do Ministério da Saúde, providencias para o seu caso, o ministério, através de um representante, entrou em contato com alguns hospitais e o orientou a procurar o Dr Sato, no Hospital Santa Marcelina de Itaquequecetuba-SP, pois o mesmo já teria sido comunicado. Dr. Sato, logo constatou que de fato o paciente precisava de atendimento urgente e seu caso já se encontrava em uma situação de risco.

Alex foi operado pelo próprio Dr. Sato e por Dr. Leopoldo, dentro de poucos dias que havia chegado ao Hospital, os médicos retiraram a endoprótese infectada e no local colocaram um espaçador revestido com antibióticos, este ficaria na perna até que a infecção fosse controlada e posteriormente colocariam uma nova endoprótese.

Nova etapa
O paciente seguiu internado no hospital durante 57 dias, tomando antibióticos até que a infecção fosse controlada. ”O empenho da equipe médica, a estrutura do hospital, a equipe da Ortopedia (G.O), o procedimento do médico Dr Sato com o espaçador, um caso considerado incomum na medicina ortopédica , tudo de forma muito bem feito surtiu o resultado que mais sonhei nos últimos anos de minha vida, porque eu sofria com dor e constrangimento por ter uma infecção que se mantinha incessante todos os dias e eu ainda jovem!”, relatou Alex.

O retirolandense seguiu recuperando-se para iniciar uma nova etapa, a reposição de uma endoprótese, que lhe daria condições de viver normalmente.

Com os movimentos da perna limitados e com dificuldades para se locomover na grande São Paulo, Alex, com consentimento de seu medico, decidiu aguardar a fase seguinte do seu tratamento em Retirolândia, onde teria mais facilidade de locomoção. Mas sempre que retornava ao Hospital ou mantinha contato, era avisado pelo o medico que ainda aguardava a confecção da prótese para dar seguimento ao seu tratamento.

Após meses, o mesmo Hospital onde tinha iniciado o procedimento, não mais queria dar continuidade ao tratamento e nem mesmo as solicitações feitas ao SAC do Hospital eram respondidas. “Cheguei até ser internado para a cirurgia, mas, no dia seguinte voltei pra casa porque não estava pronto o material”. Contou Alex.

Suspeitando de que algo estivesse errado, Alex intensificou as cobranças por explicações ao Hospital, e chegou a obter informações de que seu tratamento era de custo elevado e a unidade não estava disposta a assumir os custos. O Hospital chegou a encaminhar o paciente para outra unidade, mais, ele foi informado de que o procedimento teria que ser concluído pelo mesmo médico que deu inicio.

A prótese implantada “temporariamente” no joelho de Alex quebrou-se, a agora ele espera a compreensão do Hospital Santa Marcelina de Itaquequecetuba-SP para que seu caso tenha uma final feliz. (Com informações do Retiro Noticias). 

Do Portal Interior da Bahia

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