Continuo no mesmo lugar onde sempre estive, na OPOSIÇÃO.
Quanto ao motivo que me levou a votar favorável às contas do exercício 2011, cabe-me lembrar que o motivo foi EXATAMENTE O MESMO MOTIVO QUE ME FEZ VOTAR NAS CONTAS TAMBÉM REJEITADAS do exercício 2008. Ora, para motivos iguais, votação igual. Chamo isso de coerência.
Imagino que muita gente deve estar mesmo se questionando, mas estou certa de que todos esses questionamentos são fruto da dificuldade de alcançar um raciocínio lógico e elementar ( se nas contas de 2008 o TCM rejeitou por ultrapassar os limites com gastos com pessoal e eu aprovei, por que agora seria diferente?). Não faço politicagem!
Estou muito tranquila e à vontade com minha consciência porque as pessoas que me julgarem agora, estarão assumindo que não concordaram com meu voto das contas de 2008 já que o motivo foi o mesmo, portanto seria incoerência eu ter aqui o chamado "dois pesos, duas medidas".
Para as pessoas vis que dizem que "rolou dinheiro", resta-me dizer que cada um julga os outros por si, então trata-se de seres que se em meu lugar estivessem, iriam negociar o voto, coisa que não fiz. Não fiz primeiro pelos meus princípios éticos, não sou gananciosa, não me penduro na política e depois porque não daria o gostinho de ninguém ter razão ao falar coisas desse tipo... e vamos falar no popular? eu não ficaria com rabo preso com ninguém.
O fato de votar a favor não significa adesão política, não tenho pretensão de me encostar no governo. Mas entendo que pensem assim porque somos fruto de uma sociedade onde é mais confortável repetir isso, pois não é pra todo mundo conhecer a política na sua essência de ser, dá trabalho entender que a oposição precisa ser responsável e coerente, dá trabalho trazer para a prática o que Aristóteles, Foucault, Ruy Barbosa e tantos outros nos ensinam em suas aulas de política e de construção de uma sociedade.
Àqueles que irão me criticar, deixo uma sugestão: olhar pra trás e lembrar que quando o TCM rejeitou as contas de 2008 foi por observar que a gestão ultrapassou o limite de gastos com pessoal, mas eu fui contra o Tribunal e aprovei as contas. Hoje a razão da rejeição é a mesma, portanto meu voto tinha que ser o mesmo! Deu pra entender ou quer que eu desenhe????
Ah, e não houve nenhuma conversa com o prefeito, portanto nem ele nem ninguém fez minha cabeça. Tanto é que todos , inclusive, ele e seu secretariado mostraram o susto, a surpresa quando eu proferi meu voto.
Tomo as minhas decisões norteada por aquilo que não é palpável, pelo que não se mede, nem se conta e que muitos políticos desconhecem.
Não me incomodo em nada com o falatório, sobretudo das criaturas que adorariam estar no meu lugar !!
Do Facebook de Aloísia Carneiro
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