A estimativa do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE) para o custo total, em todo o Estado, das eleições deste ano é de R$ 25.420.197. O montante equivale ao custeio de despesas com material, ações e pessoal.
A provisão recebida para custeio da despesa com pessoal nas eleições de 2012, incluindo gastos com juízes, membros, promotores e o pagamento de horas extras, é de R$ 11.456.234.
Os outros R$ 13.963.963 são referentes ao total de despesa empenhada com treinamentos, aquisição e logística de urnas eletrônicas, despesas de funcionamento, divulgação do processo eleitoral, locação de máquinas e equipamentos e serviços cartorários, entre outros.
Toda a verba é proveniente de recursos do próprio Tribunal Superior Eleitoral. O custo total por cada eleitor é de R$ 2,51, conforme dados da Secretaria de Orçamento, Finanças e Contabilidade.
Segundo André Beserra, diretor-geral do TRE, esta é a primeira vez que as despesas empregadas na realização do pleito são divulgadas na Bahia. Ele confirmou que nas últimas eleições municipais (em 2008), as despesas chegaram a R$ 17,8 milhões.
“O aumento dos custos acompanha o crescimento do número de eleitores. Mais gente votando significa a criação de novas seções, que demandam a aquisição de mais urnas e o aumento das despesas com o transporte delas, as instalações elétricas e toda a infraestrutura”, explicou Beserra.
Entre as despesas reajustadas, está o benefício pecuniário de alimentação, oferecido aos mesários. Em 2008, o valor individual do benefício era de R$ 12, passando para os atuais R$ 22. Na Bahia, hoje, são 10.110.122 eleitores aptos – em 2008, eram 9.153.629.
“Há que se levar em conta, também, a existência do segundo turno em algumas eleições”, frisou Beserra. Nas últimas eleições gerais, em 2010, o custo total foi de R$ 23 milhões (eram 9.550.898 eleitores aptos a votar).
“Festa democrática” – A presidente do TRE, desembargadora Sara Silva de Brito, em coletiva à imprensa, ontem, apresentou os resultados do trabalho realizado pelo TRE como preparativo para as eleições e o planejamento para o dia do pleito.
“A preocupação é com a lisura. Temos nos empenhado nisso. As eleições são uma festa democrática, não um motivo para a prática de agressões. O povo deve retribuir o nosso empenho votando em candidatos comprometidos com a moral”, afirmou.
A magistrada ressaltou o fato de esta ser a primeira eleição com a Lei da Ficha Limpa vigorando. “Não se pode admitir desrespeito às leis no estado democrático de direito”, advertiu Sara, salientando que os crimes eleitorais estarão sob fiscalização.
Do Portal Calila Notícias/Fonte: A Tarde
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