Integrantes do Democratas chegaram a um acordo no início da noite desta quarta-feira, 16, e indicaram o senador Agripino Maia (RN) como o próximo presidente do partido.
Após reunião da cúpula do partido em Brasília ficou decidido que haverá apenas uma chapa com o nome de Maia no dia da convenção do partido, prevista para o próximo dia 15 de março.
A vitória do senador é creditada ao grupo do atual presidente Rodrigo Maia (RJ) que ficará com a maioria dos cargos na Executiva do partido. Rodrigo também deve assumir um cargo de "realce" ainda a ser definido.
Desde o final do ano passado, o grupo de Rodrigo disputava a indicação da presidência com o grupo do presidente de honra Jorge Bornhausen aliado do prefeito de São Paulo Gilberto Kassab. O ex-senador Marco Maciel (PE) assumirá o comando do Conselho Político do partido. E o deputado Marcos Montes (MG) a Secretaria Geral.
A presidência da Fundação continuará nas mãos do ex-deputado José Carlos Aleluia (BA), do grupo de Rodrigo. "Ganhamos e não tripudiamos com ninguém. Mas não dava para conviver com a tese de quem está no partido mas quer fundar outro", disse ao blog o deputado Ronaldo Caiado (GO).
Segundo ele, o partido buscará uma aproximação com as entidades de classe para ganhar uma visão menos elitista e mais popular. "Nossa atuação será mais junto à população e menos congressual. Temos que tirar o partido do 26 andar (do Congresso, sede do partido), do (restaurante) Piantella e ir para as ruas".
Apesar da tentativa de se construir um discurso de unidade, Rodrigo Maia deu o tom do clima interno após ser questionado sobre o futuro de Kassab, na coletiva dada pela cúpula do DEM para o anúncio do acordo. "Isso é problema do Kassab. Essa história do Kassab já encheu o saco", disparou.
Informações do "Blog do Noblat"
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