A Coreia do Norte, uma das ditaduras mais fechadas do mundo, criou considerável tensão internacional ao atacar com artilharia território da vizinha Coreia do Sul.
Foi uma hora de fogo aberto - do primeiro ataque do Norte até a resposta do Sul. Câmeras registraram as explosões causadas pela pesada artilharia norte-coreana. Prédios e casas foram incendiados. Densas colunas de fumaça se formaram. Dois soldados morreram e dezenas de civis ficaram feridos.
A Coreia do Sul reagiu disparando 80 foguetes e enviando caças a região. Os 1.300 moradores da pequena ilha de Yeonpyeong foram orientados a buscar refúgio em Bunkers.
A ilha abriga instalações militares da Coreia do Sul e fica no mar amarelo - perto da disputada fronteira marítima entre os dois países - traçada depois da guerra da Coreia, entre 1950 e 1953.
A região já foi palco de vários confrontos entre as duas Coreias. Os mais recentes aconteceram no mês passado, quando soldados dos dois países trocaram tiros na fronteira. E em março, quando 46 marinheiros morreram depois que um navio da Coreia do Sul afundou, segundo os sul-coreanos, por causa de um torpedo do vizinho.
O governo de Pyongyang não reconhece a fronteira e condena os exercícios militares dos sul-coreanos na região. O governo de Seul diz que só fazia testes hoje e que nenhum tiro atingiu território da Coreia do Norte.
Ao longo do dia, o discurso da Coreia do Sul mudou. Inicialmente o presidente pediu calma e disse que não era interesse de ninguém um conflito aberto na península corena, mas depois de uma reunião com militares, ele endureceu o tom dizendo que a Coreia do Norte e não apenas com palavras. O mundo inteiro condenou o ataque.
Na Onu, um porta-voz deu uma mensagem do secretário –geral Ban Ki-moon dizendo que os países devem resolver a questão pelo diálogo. Nos EUA, o presidente Barack Obama ligou para o presidente sul-coreano dizendo que a Coreia do Norte é uma ameaça permanente. No Brasil, O Itamaraty divulgou nota buscarem uma solução negociada. No japão, o ataque foi visto com grande preocupação.
Do G1
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