Com o tema ‘As histórias que a Bahia conta’, a Bienal do Livro Bahia 2024 teve sua abertura oficial na sexta-feira (26), no Centro de Convenções de Salvador. O evento segue até 1º de maio e reúne mais de 170 escritores, artistas e personalidades nacionais e internacionais. Na edição anterior, em 2022, a bienal alcançou a marca de 90 mil visitantes, com um recorde de 20 mil pessoas em um único dia.
A programação deste ano inclui mais de 100 horas de atividades, como palestras, painéis, debates e outras atrações, distribuídas em três espaços temáticos: Café Literário, Arena Jovem e Espaço Infantil. Um destaque desta edição é a presença de um baiano em cada atividade, seja como autor, mediador ou convidado.
Um dos homenageados é o mestre Bule Bule, nome artístico de Antônio Ribeiro da Conceição, baiano natural de Antônio Cardoso, que durante o evento lança o livro ‘Cordéis Antológicos’. Com quase 60 anos de carreira como repentista, cordelista, sambador, compositor, cantador e poeta, ele tem mais de 100 títulos publicados, oito discos e dois DVDs gravados. Figura emblemática da cultura popular, Bule Bule reforça o tema da bienal: “O bom conto, a boa história, a boa novela, o bom enredo da vida estão na Bahia. A Bahia tem elementos para tudo isso. E nobreza.”
O presidente da Fundação Gregório de Mattos (FGM), Fernando Guerreiro, destacou a importância da bienal para o cenário literário brasileiro. “As feiras literárias estão aumentando cada vez mais no Brasil inteiro, e a Bienal do Livro é a mãe das feiras literárias, é o primeiro grande evento literário do Brasil. Então eu fico muito satisfeito que ela tenha voltado e esteja com essa força toda, com a participação de muitos jovens, isso é algo muito importante. E também dos autores baianos.”
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