Apesar de chegar ao Bahia em setembro, fora da janela de transferências brasileira, Luciano Juba vai poder atuar pelo Tricolor na temporada 2023. Esse é o entendimento do Esquadrão de Aço desde março, quando surgiu a notícia do pré-contrato entre as partes. À época, essa informação foi divulgada em primeira mão pela reportagem do Bahia Notícias (clique aqui e relembre).
Em contagem regressiva para a chegada o atleta e já com a confirmação oficial de pessoas do CT Evaristo de Macedo, a dúvida voltou a surgir. Em contato com o BN, o advogado Bruno Meneses, presidente da comissão desportiva da OAB-MG, reiterou a tese do Bahia e da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que já deu aval ao clube.
"O contrato foi firmado por um prazo maior e é importante entender que a janela de transferências passou a vigorar em 2022. Antes disso, não tínhamos no Brasil a possibilidade de limitação de registro de atletas em decorrência da janela. Essa janela está prevista pelos regulamentos da Fifa e ela foi incorporada aos regulamentos nacionais em 2022. Aí que entra a controvérsia. Provavelmente, considerando a possibilidade de um atleta firmar contrato mais extensos, o contrato do atleta Luciano Juba foi firmado em momento anterior ao início da vigência da janela de transferências. Por esse motivo, não tinha como o atleta prever que o seu contrato iria se encerrar após o período de inscrição. Mesmo o atleta tendo o seu contrato naturalmente encerrado após o período descrição, ele vai entrar na hipótese da exceção. Ele tem uma questão excepcional ao que a regra geral prevê e ele vai poder solicitar o seu registro", disse.
Luciano Juba vai fechar contrato de quatro anos com o Bahia, podendo renovar por mais uma temporada. Neste ano, o jogador foi destaque do clube pernambucano, com 51 partidas, 20 gols marcados e 18 assistências. Com necessidade de reforços na briga contra o rebaixamento, o Tricolor ocupa o 16º lugar da Série A, com 18 pontos.
Do Portal Bahia Notícias/Por Ulisses Gama/Foto: Divulgação
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