O Ministério Público de Goiás (MP-GO) cumpriu um mandado de busca e apreensão nesta terça-feira (18) contra o zagueiro Victor Ramos, atualmente na Chapecoense. O ex-atleta do Vitória é um dos alvos da operação, batizada de Penalidade Máxima, que investiga a manipulação de resultados no futebol brasileiro. A informação é do site ND Mais, de Santa Catarina.
Victor Ramos foi conduzido para depoimento e também teve o celular apreendido pelas autoridades para investigação. O mandado também cumpre ordens em outras cidades, além de já ter sido realizado em Goiânia, São João Del Rei em Minas Gerais, Cuiabá, São Paulo, São Bernardo do Campo e Porciúncula no Rio de Janeiro.
A operação Penalidade Máxima começou em fevereiro deste ano e investiga o esquema de manipulação de resultados no futebol brasileiro que viabiliza apostas em valores elevados. Alguns atletas teriam recebido parte dos ganhos, em caso de êxito, e a estimativa é que cada suspeito tenha embolsado cerca de R$ 150 mil por aposta. Dentre as práticas, está a aposta em pênaltis cometidos no primeiro tempo dos jogos. O grupo teria interferido em, no mínimo, três jogos da Série B de 2022, que seriam Tombense x Criciúma, Vila Nova x Sport e Sampaio Corrêa x Londrina, movimentando mais de R$ 600 mil.
Revelado pelo Vitória, Victor Ramos acumula quatro passagens pelo clube baiano. Após transferência para o belga Standar Liège, o defensor retornou em 2012 por empréstimo, e também em 2016, já com vínculo ao mexicano Monterrey. A última experiência no Leão foi em 2019, após estar livre no mercado. O defensor ainda vestiu as camisas de Vasco, Palmeiras, Goiás, Guarani, CRB, Botafogo-SP e chegou a Chape no ano passado para a segunda passagem, sendo emprestado para a Portuguesa apenas para a disputa do Paulistão de 2023.
Além de Victor Ramos, outros dois jogadores com histórico pela dupla Ba-Vi também são investigados por suposta participação no esquema de manipulação de resultados. O atacante Ygor Catatau, que atuou no Rubro-Negro em 2021, e o volante Gabriel Domingos, que jogou na base do Tricolor entre 2021 e 2022, estão entre os oito atletas que virarem réus no caso denunciados pelo MP-GO.
Do Portal Bahia Notícias/Foto: Juliana Paulino / ACF
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