Vistoria em caixa d’água para evitar proliferação do Aedes Aegypti | Foto: Reprodução TV Globo
O Brasil registrou quase 160 mil casos de dengue entre janeiro e fevereiro de 2023. Um aumento de 46% em relação ao mesmo período de 2022. No Rio de Janeiro, foram quase dois mil casos em dois meses.
O Espírito Santo passa por uma epidemia, com mais de 29 mil registros. Nove pessoas morreram com doença este ano, de acordo com a Secretaria de Saúde. Em Minas Gerais foram seis mortes. E quase 7 mil casos já foram confirmados. E em Rondônia, foram mais de mil pacientes confirmados só em janeiro, 40% a mais que em todo 2022.
A estudante Mariana Cortez sentiu os primeiros sintomas pouco antes do carnaval. A doença evoluiu rápido. Pouco depois, ela foi internada com dengue hemorrágica.
“Acabei parando no CTI. Precisei de transfusão e deu outras complicações também”, contou Mariana.
No dia 2 de março, a Anvisa aprovou o registro de uma nova vacina contra a dengue. Mas ainda não tem data prevista para distribuir o imunizante à população. A única forma de evitar a doença, por enquanto, ainda é a prevenção.
Rosana Richtmann, doutora do Comitê de Imunização da Sociedade Brasileira de Infectologia, alertou sobre a importância dos cuidados em relação à prevenção ao Aedes Aegypti.
“Se você conseguir livrar a quantidade que você tem água parada perto do seu domicílio já é muito bom. Segundo, se você tá morando em algum lugar que tem muito vetor, use repelente, tenta evitar que você seja picado pelo mosquito”, alertou a médica.
Do Portal NS/Por Bom Dia Brasil
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