Um grupo de tutores está acusando uma marca de petiscos como causador de mortes e internações de cães intoxicados. Até então, foram registrados 104 casos suspeitos de contaminação de pets, de acordo com informações do G1. A informação foi compartilhada entre 125 tutores que fazem parte de um grupo de WhatsApp criado para articulação e registro de ocorrências no país.
De acordo com a organizadora da movimentação, Nayele de Freitas Guidetti, todos esses casos foram devidamente comprovados por boletim de ocorrência, denúncias, número do lote do petisco, local de compra, nota fiscal e dados pessoais dos tutores.
Em Belo Horizonte, de acordo com a Polícia Civil (PCMG), até o momento, são 18 internações e 12 mortes em investigação.
Nesta semana, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) mandou retirar de circulação dois lotes de propilenoglicol, da marca Tecnoclean Industrial.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) identificou que esses lotes específicos foram contaminados por etilenoglicol, substância altamente tóxica. Afirmou também que este propilenoglicol adulterado foi usado na fabricação de petiscos para cachorros e pode ter sido responsável pela morte dos animais.
Do Portal Bahia Notícias
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