A proposta de compra da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Bahia pelo Grupo City foi oficializada na noite desta sexta-feira (23), em evento realizado no Museu do clube baiano, na Arena Fonte Nova. O presidente Guilherme Bellintani explicou alguns detalhes do contrato e também respondeu as perguntas feitas por membros do Conselho Deliberativo. Segundo o mandatário do Tricolor haverá um intercâmbio de jogadores entre as agremiações pertencentes ao conglomerado.
"Existem temas residuais no contrato, algumas travas. Se o jogador for comprado numa idade pequena e não jogar, se isso contabiliza ou não para efeito de investimento, o contrato é de bom senso em relação a isso. Mas o que mais nos estimula em participar de uma plataforma global é a hipótese que temos de nos aproveitar disso. Por exemplo, o City Football Group tem um clube no Uruguai que é um berço de formação de atletas extremamente talentosos e o clube uruguaio não tem uma projeção, digamos assim, de tamanho da liga suficiente capaz de completar lá um ciclo de competitividade desse jogador. Portanto, pode ser que alguns deles venham para cá ou alguns nossos vão para lá. Ou alguns nossos vão para a Bélgica ou venha algum da Bélgica para cá. Essa é a lógica de pertencimento a uma plataforma. Isso não somente é permitido como é estimulado no nosso negócio", explicou o dirigente.
O Grupo City é dono do Manchester City (Inglaterra), New York City (Estados Unidos), Melbourne City (Austrália), Mumbai City FC (Índia), Lommel SK (Bélgica), Troyes (França), Montevideo City Torque (Uruguai), Palermo (Itália), Yokohama Marinos (Japão), Girona (Espanha) e Sichuan Jiuniu (China). Caso o negócio seja concretizado o Bahia se tornará o 12º clube e único brasileiro do conglomerado.
Após o evento desta noite, os trâmites oficiais deverão ser inciados e culminarão com a votação dos sócios para aprovação ou não da venda da SAF do Bahia ao Grupo City.
Do Portal Bahia Notícias/por Ulisses Gama / Leandro Aragão
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