O Grupo City não poderá mudar o escudo, nome, símbolo e nem hino do Bahia, caso a compra da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) seja concretizada. É o que explicou o presidente do clube baiano, Guilherme Bellintani, na noite desta sexta-feira (23) durante evento de apresentação da proposta "informal" de compra das ações por parte dos investidores.
"A marca Bahia e seus signos, hinos, símbolos, brasão e cores continuam e seguem inalterados, sendo propriedade da associação. Licenciamento para a SAF e uso pleno. A SAF tem o direito de usar nossa marca, desde que respeite o que está em contrato, da forma que quiser. Respeitando os limites do contrato, quantas vezes quiser. Ela não é proprietária, mas ela será detentora do direito de uso do licenciamento por tempo eterno. Mas ao mesmo tempo não terá o direito de mudar nada sem que a associação não autorize", afirmou.
A diretoria executiva do clube baiano selou um acordo de venda de 90% das ações da SAF do Tricolor ao Grupo City. Além disso, os novos investidores também deverão manter ou ampliar programas icônicos como por exemplo, Dignidade aos Ídolos, modalidade Bermuda e Camiseta do Sócio Esquadrão, a camisa popular, museu do clube. Outra exigência é a manutenção do uso das camisas 1 e 2 do time baiano em 70% dos jogos, enquanto que uma possível terceira camisa de cor diferente "ficará restrita a 30% dos jogos", destacou o mandatário.
Após o evento desta noite, os trâmites oficiais deverão ser inciados que culminará com a votação dos sócios de aprovação ou não da concretização do negócio. Caso a compra da SAF seja efetuada, o Bahia tornará o 12º clube gerido pelo Grupo City no mundo, sendo o principal deles o inglês Manchester City.
Do Portal Bahia Notícias/por Ulisses Gama / Leandro Aragão
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