O sucessor de Osama Bin Laden na liderança do grupo terrorista Al Qaeda, Ayman al-Zawahiri, era cirurgião oftalmologista e se interessou pelo extremismo ainda na adolescência, aos 15 anos. O líder da organização foi morto em operação no Afeganistão no último sábado (30).
A família de Zawahiri era de origem nobre no Egito. O seu avô foi fundador de uma Universidade no país africano, a Al-Azhar. Seu pai era professor de farmacologia na Universidade do Cairo. Além disso, um dos seus tios foi secretário-geral da Liga Árabe.
O líder da Al Qaea se interessou pelo islamismo política ainda na escola. Zawahiri foi preso pela primeira vez aos 15 anos, em 1966, por ser integrante da Irmandade Muçulmana, a mais antiga organização extremista no Egito.
Em 1974, apesar de já se envolver com movimentos extremistas, Zawahiri se formou em medicina na Universidade do Cairo, mesmo local em que seu pai lecionava, recebendo o mestrado em cirurgia oftalmologista quatro anos depois.
Ainda enquanto estava na faculdade, Zawahiri entrou na Jihad Islâmica Egípcia, grupo responsável pela morte do terceiro presidente do país, Anwar Al Sadat, em 1981. Ele chegou a ser preso no Egito, por estar envolvido no assassinato do chefe de Estado.
Posteriormente, em 2003, a Jihad se fundiu com a Al Qaeda, que era liderada por Osama Bin Laden. Zawahiri era visto como o "cérebro operacional" dos ataques de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos, que causaram a destruição das Torres Gêmeas, segundo informações da CNN.
O terrorista era o número dois, atrás apenas de Bin Laden, dos terroristas mais procurados pelo governo dos EUA. Em 2001, a defesa do país norte-americano oferecia uma recompensa de US$ 25 milhões por sua cabeça.
A morte de Bin Laden foi confirmada em maio de 2011, após operação militar no Paquistão (relembre aqui).
Do Portal Bahia Notícias
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