Integrantes da campanha Lula/Alckmin para a Presidência veem a dupla em harmonia nas viagens pelo Brasil, iniciada no Sul. Sentem que “deu liga” os dois juntos. Resta ao tucano, na visão dessas pessoas, trazer para a chapa o apoio de setores do centro.
Um petista na organização da chapa, ouvido pelo blog da Natuza Nery, diz que a parceira vai além da imagem e os antigos rivais estão, agora, sintonizados na mesma frequência. O que gera um alerta: “Alckmin tem que entregar a mercadoria”, cita, ao se referir ao voto conservador.
A visão é de que o ex-tucano precisa aproximar da campanha pessoas historicamente mais alinhadas a ele, como membros do agronegócio, e não ir a eventos de classes alinhadas à esquerda.
Nesta semana, Alckmin esteve em agendas com estudantes universitários de Porto Alegre (RS) ao lado de Lula e da ex-presidente Dilma Rousseff – rival dos tucanos em 2010 e 2014, vitoriosa em ambos os pleitos presidenciais.
“Eu não quero que ele segure a bandeira do PT, quero que ele traga [para a campanha] os antigos amigos”, afirmou ao blog o petista próximo da campanha ao Planalto.
Um apoio conquistado é o do ex-senador tucano Aloysio Nunes, que declarou publicamente voto em Lula no 1º turno antes mesmo de João Doria desistir da Presidência – e é antibolsonarista de carteirinha.
Do Portal NS/Por Natuza Nery
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