Prints de vídeo abaixo enviado para o Jornal A Nossa Voz. |
Após o veículo que transportava pacientes e acompanhantes, moradores do município de Barrocas, interior da Bahia, na última sexta-feira (27), ter que retornar do caminho (Riacho Grande) por problemas mecânicos, já no Hospital da cidade, cerca de dez pessoas foram colocadas no fundo da ambulância UTI, e seguiram viagem para Salvador com vários deles sem utilizar o cinto de segurança, por estarem sentados numa maca.
A denúncia foi feita ao JNV no sábado (28) por uma das pacientes que viajavam sentadas na maca em posição incômoda e exposta ao risco do percurso. Ela enviou vídeo e fotos que comprovam os relatos. Desde então uma investigação sobre o caso foi iniciada e outros relatos e novos registros de viagem chegaram.
"O carro apresentou um defeito e eles disseram que dava pra ir assim mesmo. A gente entrou no carro fomos para Salvador. Quando chegou no Riacho Grande (Barrocas) o carro não aguentou, voltou pra trás. Quando chegou em Barrocas, que ligava pra um, ligava pra outro não conseguia, não deu pra resolver nada, pegou a gente botou meu filho, dentro de uma ambulância UTI. Várias pessoas dentro da ambulância que a gente não aguentava nem virar pra um lado nem pra outro", lamentou a paciente que pediu para não ser identificada, temendo perseguição que voltasse a precisar de atendimento na saúde.
Momento em que os passageiros foram colocados no fundo da UTI. Foto enviadas ao J@NV |
Ainda segundo relatos em áudios conseguidos pelo JNV, o motorista teve que parar várias vezes no caminho pois as pessoas tinha dificuldade para respirar: "parava umas três ou quatro vezes no caminho para a gente descer, pra ver se a gente respirava um pouquinho, porque tava muita agonia. Foi muita agonia mesmo pra gente nessa viagem. Aí foi que a gente pegou e ligou pra outros carros pra vê se tinha condições de a gente vim, retornar em outros carros. Só que não achava e a gente veio assim mesmo e pra completar ainda a ambulância tava um porcaria dentro de ambulância, terra pra todo lado, poeira que a gente ficou com medo até de segurar nos materiais de tanta sujeira e poeira que tinha dentro dessa ambulância", relatou a senhora.
Segundo uma das pacientes ouvidas pelo JNV, nem ar condicionado na ambulância tinha, ou talvez não estivesse funcionando: "inclusive nem ar condicionado na ambulância tinha, só tinha terra dentro. Poeira pra todo lado, e não tinha ar condicionado a gente veio num sofrimento que só faltava morrer", contou.
Na segunda-feira dia 30 de maio, mantivemos contato com a Secretária de Saúde, Milaide Rhavena para que ela pudesse comentar o caso. A secretária retornou o contato, pediu informações e disse que iria procurar saber, mas até o fechamento dessa matéria nesta quarta-feira dia 1º de Junho, não havia se manifestado sobre o ocorrido.
Fica o espaço aberto para esclarecimentos (Contato 75 99189-6185). Veja abaixo o vídeo completo:
@ Nossa Voz - Por Rubenilson Nogueira
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