O projeto de venda da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Bahia está em uma reta final. Foi o que disse, nesta quarta-feira (27), o presidente Guilherme Bellintani. Durante o evento de assinatura do contrato com a Acelen, nova patrocinadora da dupla Ba-Vi, o mandatário ressaltou que essa é uma decisão que precisa ser tomada com muito cuidado.
"Estamos em uma reta final, mas o tempo será o necessário para fazer uma coisa madura e cuidadosa. Eu quero que daqui a 10, 20, 30 anos, nós olhemos para trás e vejamos que o cuidado que tivemos neste momento foi muito importante para que o projeto nasça com estrutura, tenha longevidade e traga satisfação para o torcedor, que é um clube mais competitivo, que tenha uma melhoria esportiva, dispute campeonatos de alto nível. Resguardar a história do Bahia e ao mesmo tempo formar um clube mais competitivo. Todo cuidado é pouco, mas não precisamos gastar mais tempo que o necessário", contou Bellintani.
O cartola preferiu não revelar com qual grupo o Esquadrão está conversando, apesar das especulações em torno do Grupo City.
"Nunca falei nome de nenhum grupo, justamente porque há o sigilo, a presunção de que o que está sendo discutido na mesa deve ficar na mesa até ser divulgado. Essa divulgação tem que ser combinada, conjunta. O que posso dizer é que foi uma iniciativa do Bahia, a gente buscou um parceiro que possa reconhecer e valorizar a história do clube", ressaltou.
Assim como o presidente Vitor Ferraz (veja aqui), Bellintani não definiu nenhum prazo para que o processo seja finalizado. Caso isso aconteça, ele será apresentado ao Conselho Deliberativo e, sendo aprovado, vai para a Assembleia Geral de Sócios.
"Temos um prazo interno de trabalho. Esse cronograma já foi mudado uma vez. Não tem atraso do trabalho do que estabelecemos, o que fizemos foi trazer para essa primeira fase coisas que só seriam discutidas depois. Isso é um sinal de que a negociação tem avançado, mas não vamos divulgar um prazo específico, porque pode se alongar um pouco. É uma decisão de vida para o clube", ponderou o presidente.
Sobre o patrocínio da Acelen, ele destacou como uma oportunidade de fortalecer a marca do clube. "O futebol impacta milhares de pessoas, e na Bahia não é diferente. A gente tem a penetração social e de comunicação enorme. A Acelen identificou isso, confiou em nós, e em contrapartida emprestamos nossa marca, a dimensão que temos, para uma empresa nova, que chega à Bahia de braços abertos. Tenho certeza, vai ser abraçada pelos baianos", celebrou.
Do Portal Bahia Notícias/por Ulisses Gama / Nuno Krause
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