Imagens: Reprodução Redes Sociais / SN Notícias |
Gilson França dos Santos, 39 anos, natural do município de Barrocas, foi morto na segunda-feira (12), com um tiro de espingarda após ser flagrado numa pescaria em propriedade particular na zona rural do município de Conceição do Coité, entre os povoados de Canta Galo e Velho Domingo, limite territorial dos municípios citados.
O corpo só foi encontrado numa estrada de terra na manhã da terça-feira (13), por moradores da região. Gilson estava vestido com uma camisa cor preta e um short azul, e apresentava uma perfuração próximo ao umbigo.
Segundo a Polícia Civil de Barrocas, Gilson, conhecido como Mô de Vando, estava com Pedro Lima de Oliveira, morador do Pov. Alto da Porteira, pescando no tanque e foram surpreendido pelo proprietário que também é barroquense. Pedro disse à polícia que saiu correndo quando avistou o senhor se aproximando com uma lanterna e portando uma espingarda. Segundo a polícia, o relato de Pedro confirma o que o autor do disparo disse em seu depoimento sobre a suposta tentativa da vítima de tomar a espingarda que ele portava, quando houve o disparo fatal.
Pedro relatou ainda à polícia que Gilson conseguiu deixar o local e encontrou com ele fora da propriedade, quando informou que havia sido alvejado, mas diante do ferimento, acabou morrendo na estrada.
O senhor José Nario de Queiroz, 69 anos, se apresentou com advogado na tarde da terça-feira (13) na Delegacia de Polícia Civil em Serrinha, assumindo a autoria. O conhecido Genario contou que estava em casa na companhia da esposa quando viu os cães agitados e as ovelhas correndo, e que foi verificar o que estava acontecendo se deparando com os homens após caminhar cerca de 50 metros. Ele disse que ao avistar a dupla, teria dado ordem de parada, mas que um deles avançou e houve a tentativa de desarmá-lo quando a arma acabou disparando. Apesar do disparo, Genario não percebeu que um dos homens estava ferido, tendo tomado conhecimento da morte de Gilson só no dia seguinte.
Após depoimento dado à autoridade policial, como se apresentou espontaneamente e com advogado, José Nario foi liberado para responder em liberdade.
@ Nossa Voz - Da Redação / Com informações do IPC Ricardilson Souza
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