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segunda-feira, 22 de junho de 2020

Advogados se organizam em grupos para dificultar carreira de Sergio Moro

Advogados se organizam em grupos para dificultar carreira de Sergio Moro

Um grupo de advogados quer dificultar a carreira profissional do ex-ministro e ex-juiz Sergio Moro. O grupo se organizou em um grupo de Whatsapp. A Comissão de Ética da Presidência determinou que Moro não deve exercer atividade remunerada por seis meses. 

 

O grupo “Prerrogativas” é formado por 250 advogados, entre eles, alguns que tiveram embates com Moro enquanto juiz da Lava Jato, como Alberto Toron, advogado da ex-presidente Dilma Rousseff e do deputado federal Aécio Neves, Kakay, Mauro Menezes e o jurista Celso  Antonio Bandeira de Mello. 

 

O grupo começou a surgir em meados de 2014, quando Aécio contestou o resultado do segundo turno das eleições presidenciais. O grupo é formado por advogados petistas, tucanos e centro, mas não tem representantes bolsonaristas. 

 

A articulação do grupo começou quando Moro pediu demissão do cargo de ministro da Justiça. Os advogados o acusam de violar o Código de Ética do Servidor ao não informar aos órgãos competentes supostas irregularidades cometidas por Bolsonaro, de negociar favores com o presidente em troca de uma nomeação para o Supremo Tribunal Federal (STF) e de pedir vantagem pessoal para assumir o cargo de ministro, quando solicitou uma pensão para a família que não tinha previsão legal.  

 

O grupo tem promovido debates sobre avanços autoritários e antidemocráticos surgidos no bolsonarismo e dizem que tais atos são um legado da Lava Jato e têm a paternidade de Moro. 

 

Já o grupo Prerrogativas Suspeição, com mais de 100 membros, analisa quais medidas podem ser adotadas caso a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) permita que Moro volte a advogar. 


Do Portal Bahia Notícias

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