Um grupo de advogados quer dificultar a carreira profissional do ex-ministro e ex-juiz Sergio Moro. O grupo se organizou em um grupo de Whatsapp. A Comissão de Ética da Presidência determinou que Moro não deve exercer atividade remunerada por seis meses.
O grupo “Prerrogativas” é formado por 250 advogados, entre eles, alguns que tiveram embates com Moro enquanto juiz da Lava Jato, como Alberto Toron, advogado da ex-presidente Dilma Rousseff e do deputado federal Aécio Neves, Kakay, Mauro Menezes e o jurista Celso Antonio Bandeira de Mello.
O grupo começou a surgir em meados de 2014, quando Aécio contestou o resultado do segundo turno das eleições presidenciais. O grupo é formado por advogados petistas, tucanos e centro, mas não tem representantes bolsonaristas.
A articulação do grupo começou quando Moro pediu demissão do cargo de ministro da Justiça. Os advogados o acusam de violar o Código de Ética do Servidor ao não informar aos órgãos competentes supostas irregularidades cometidas por Bolsonaro, de negociar favores com o presidente em troca de uma nomeação para o Supremo Tribunal Federal (STF) e de pedir vantagem pessoal para assumir o cargo de ministro, quando solicitou uma pensão para a família que não tinha previsão legal.
O grupo tem promovido debates sobre avanços autoritários e antidemocráticos surgidos no bolsonarismo e dizem que tais atos são um legado da Lava Jato e têm a paternidade de Moro.
Já o grupo Prerrogativas Suspeição, com mais de 100 membros, analisa quais medidas podem ser adotadas caso a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) permita que Moro volte a advogar.
Do Portal Bahia Notícias
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