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O Banco Central solicitou à Casa da Moeda a produção de R$ 9 bilhões em cédulas ainda neste mês para evitar a falta de notas durante o pagamento do auxílio emergencial no valor de R$ 600. De acordo com o BC, as cédulas já seriam impressas no decorrer do ano, mas foram antecipadas.
O Brasil estaria enfrentando a ameaça de insuficiência de cédulas de dinheiro para pagar o auxílio emergencial a 60 milhões de pessoas que necessitam do auxílio.
De acordo com o Banco Central, vem sendo observado um fenômeno de 'entesouramento' desde o início da pandemia - isto é, quando população e empresas guardam essas cédulas - o que pode gerar a falta delas em circulação.
Os saques por pessoas e empresas para formação de reservas, diminuição do volume de compras no comércio em geral e porque parcela considerável dos valores pagos em espécie aos beneficiários do auxílio ainda não retornou ao sistema bancária são possíveis consequências.
Mansueto Almeida, secretário do Tesouro Nacional, garantiu que "não vai faltar dinheiro". "O que está acontecendo é que muitas das pessoas que estão recebendo dinheiro, o papel moeda não está voltando para a economia. Estão colocando no bolso ou em casa", disse.
"Começou a haver deficiência, mas o BC vai colocar mais papel moeda no mercado, vai contratar. Muitas pessoas que sacam dinheiro, pessoas de baixa renda, colocam em casa. Em geral, não está voltando para a economia", completou.
Do Portal Bahia Notícias
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