Imagem: G1
Embora tenha prometido liberar emendas parlamentares para o combate à pandemia do novo coronavírus, o governo federal ainda não chegou nem perto da meta. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) havia prometido R$ 8 bilhões para a causa, mas apenas 1,47 bilhão já tem destinação prevista para a crise, o que equivale a 18% do total.
Uma reportagem do jornal O Estado de S. Paulo lembra que a Secretaria de Governo, responsável pela organização desses pagamentos, informou que o pagamento seria feito até o fim de março. O presidente Bolsonaro fez até um acordo com o Congresso para priorizar as transferências vinculadas ao Ministério da Saúde.
"Até o fim do mês de março estarão disponíveis cerca de R$ 8 bilhões para o setor da saúde. Estes recursos são oriundos de emendas parlamentares impositivas, tanto individuais quanto de bancada", declarou a secretaria no dia do anúncio.
Mas agora a narrativa mudou e o Palácio do Planalto culpa a burocracia pela demora na liberação do recurso, que é esperado por prefeitos para comprar equipamentos e insumos médicos. De acordo com a publicação, com base no Siga Brasil, sistema do Senado que serve para acompanhar a execução do Orçamento, dos R$ 7,42 bilhões em emendas previstas para a saúde, apenas R$ 1,47 bilhão foi empenhado até a última terça-feira (7). Do total que foi pago, a maior parte, R$ 20 milhões foi para o Maranhão, e em segundo lugar para a Bahia, R$ 12,5 milhões.
Questionada pelo jornal sobre a demora no empenho do restante do dinheiro, a Secretaria de Governo disse que trabalha, junto com os ministérios da Saúde e da Economia, para "concretizar as alterações das emendas, visando o remanejamento de recursos para o enfrentamento à Covid-19".
Do Portal Bahia Notícias
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