No centro da investigação sobre supostos repasses de salários em seu gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) propôs uma terceira medida judicial para barrar a investigação.
A defesa do parlamentar apresentou, na semana passada, um pedido de habeas corpus contra a decisão da 27ª Vara Criminal que determinou as quebras de seus sigilos bancário e fiscal ao Tribunal de Justiça do Estado.
A peça está sob sigilo, mas, segundo informações da Folha de S. Paulo, a defesa usa argumentos semelhantes aos utilizados pela defesa de Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador na época em que ele era deputado estadual pelo Rio.
O MP-RJ aponta que há indícios de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa no gabinete de Flávio de 2007 a 2018. Nessa época, Queiroz atuava como chefe de gabinete. Com base nessa suspeita, a Promotoria solicitou a quebra dos sigilos bancário e fiscal de 86 pessoas e nove empresas ao longo desse período.
Em resposta, a defesa de Flávio diz que há irregularidades na decisão do magistrado de primeira instância, que autorizou a quebra. Tanto o pedido do senador quanto o de Queiroz serão analisados pelo desembargador Antônio Amado.
Do Portal NS
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