Sabemos que para quem
depende do SUS- Sistema Único de Saúde, nunca foi fácil. E o pior fica quando
não encontramos respostas pelos questionamentos feitos. Foi dessa forma que a
família de seu José Cirqueira, 71 anos, se viu quando foi procurar o SUS do
município de Araci para realização de um atendimento oftalmológico e um procedimento
de uma cirurgia de catarata.
E por querer entender o
caso de seu José e de tantos outros sem respostas é que foi feita uma investigação.
E fomos buscar esclarecimento junto a Secretaria de Saúde da Cidade.
Seu José foi
encaminhando para a cidade de Santaluz, através de um carro disponibilizado
pelo município de Araci, acreditando que estava sendo atendido. Porém, lá
nada foi feito e com os olhos inchados, lacrimejando e com dor, ele retorna
para sua casa sem atendimento após ter passado o dia todo fora.
“Já não conseguia
entender o que de fato estava acontecendo. Primeiro me mandaram para Santa Luz
e nada foi realizado por lá. Não sei se o meu caso é diferente dos outros, eu
já tenho glaucoma e o único procedimento que fizeram foi me entregar o colírio
que já costumo pegar” afirmou seu José Cirqueira.
No segundo contato com
a secretaria, para o caso de seu José, a solução dada pela foi a visibilidade
de transferência de responsabilidade para outro município, ou seja, seu José
como tem parentes que moram em Salvador utilizaria o endereço destes familiares
para que daí se conseguisse uma consulta
com um oftalmologista e o procedimento cirúrgico.
“Ao voltar à secretaria
de Saúde, após passar um dia todo em Santaluz com fome e sem assistência. Me
informaram que nada poderia ser feito e que fizéssemos um cartão do SUS com o
endereço de Salvador, já que tenho filhas que moram por lá e que por ali eu
fosse buscar atendimento ”, ressaltou seu José.
Em contanto com a
Secretaria de Saúde, para esclarecimento do caso. Fomos informados que os processos
de cirurgia de catarata são encaminhados para Santa Luz, mas, no entanto, a
secretaria não tem dados de quantos procedimentos são realizados. Já que o
controle do município depende mais de um transporte de envio do que um processo
realizado.
“Graças a amigos que o
caso do meu pai pôde ser resolvido. O que sentimos foi totalmente desrespeito e
abandono. Nós certamente precisamos entender
e se colocar no lugar dos outros. Acima
de tudo isso. E não jogar meu pai de um
lado para o outro sem dizer o que pode ou não fazer. E simplesmente não fazem
nada, afirmou Vaneide Oliveira – filha de Seu José.
Depois de ter passado
pelo procedimento, na Clínica Olhar, em Feira de Santana -encaminhado por
Marquinhos, seu José também descobre que precisava mudar o colírio que estava usando
para o glaucoma, já que aquele estava causando uma reação alérgica.
Obs.:
Matéria apurada e produzida pela Jornalista Josy Miranda, onde a mesma teve
todo cuidado nas investigações dos fatos.
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