Foto: Reprodução / Facebook
O principal suspeito da morte de Simone de Moura Facini Lopes, 31 anos, que foi encontrada morta no último dia 12 em uma chácara na cidade de São José do Rio Preto (SP), foi preso nesta segunda-feira (20) e confessou o crime.
Segundo informações da TV TEM, Francisco Lopes Ferreira, 64 anos, foi detido ao sair de uma mata, onde ficou escondido por dez dias. A reconstituição do crime deverá ser feita na próxima semana.
O outro suspeito do crime, Juvenal Pereira dos Santos, de 47 anos, foi preso cinco dias após o crime perto da chácara onde morava e onde o crime aconteceu. Ele entregou uma marreta que estava com manchas de sangue, apontada como a provável arma do crime. Simone estava seminua e acorrentada à cama pelos pés e pelas mãos quando foi encontrada. Ela tinha sinais de abuso sexual e graves lesões na cabeça.
Simone começou a conviver com Francisco há quatro meses. Ela ia até a casa do idoso para ministrar estudo bíblico, além de levar comida diariamente na hora do almoço (e em alguns dias, também o jantar).
"Ela ia fazer a alfabetização, o estudo bíblico, e fazia com amor. De vez em quando, eu a via pegar o caderninho corrigir os estudos dele e organizar para o próximo dia. A gente não consegue imaginar como um ser humano pode fazer esta atrocidade que ele fez com minha esposa, que só fez o bem para ele", afirma o web designer César Augusto Lopes, esposo da vítima.
Segundo Lopes, a esposa nunca demonstrou medo de ir à chácara. Em momento algum minha esposa sentiu medo, ele passou o Natal na casa da minha sogra, então, ele me enganou, enganou minha sogra, meu sogro.
Ele enganou muita gente. Uma vez uma vizinha veio me dizer que seria perigoso ela ir lá sozinha porque havia dois homens. Então, eu a chamei para conversar e pedi para ela parar de ir, mas ela disse que quando ia o outro rapaz não ficava lá, que eu não precisava me preocupar", relata.
Simone chegou a levar o suspeito para sua casa – Francisco disse ao marido dela que confiasse nele. O web designer nunca acompanhou a vítima até o local onde ocorreu o crime. "Sou caseiro, não sou de sair, a gente já fez trabalhos missionários juntos, mas esse trabalho em especial ela fazia sozinha. Uma vizinha apresentou o Francisco para a Simone e ela achou a necessidade em ajudá-lo. Nossa relação era de muita confiança e ela tinha essa liberdade, amava essa liberdade."
Do Portal Bahia Notícias
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